Volkswagen e Renault estão a discutir uma parceria para unir forças contra as marcas chinesas que estão avançando sobre o mercado europeu e as possibilidades de entendimento podem levar a uma sinergia de carros elétricos vital para as duas montadoras. Ainda que a Renault queira uma “Airbus” dos automóveis, não parece provável que isso venha a acontecer, ainda mais se a Comissão Europeia entender a união de outra forma. Durante uma conferência da Ampere, Bruno Vanel, vice-presidente da Renault, que também é responsável pelos produtos em particular, confirmou ao site L’Argus as intenções da marca para parceria. No caso da Volkswagen, um Novo Up com a base do Novo Twingo, reduzindo assim o custo da próxima geração do subcompacto francês e provendo o fabricante alemão de um produto importante para manter um preço baixo. A Renault tem parceria com a Geely e novos produtos surgirão a partir dessa união, mas o foco são os mercados emergentes, onde a montadora francesa acreditava que somente nessas regiões a eletrificação plena demandaria muito mais tempo. Todavia, agora a Renault sabe que terá de manter seus motores a combustão ativos na Europa por pelo menos depois de 2030, porém, ao mesmo tempo, terá de dar combate aos chineses com seus carros elétricos baratos. Não se sabe ainda qual é a resposta da Volkswagen sobre a proposta, mas se sabe que a alemã procura uma plataforma.