Um novo capítulo na revolução dos robôs acaba de ser escrito, e ele atende pelo nome de Apollo. Essa máquina humanoide, desenvolvida pela empresa americana Apptronik, realizou sua primeira demonstração pública de uma tarefa real em um ambiente de trabalho real — montando, de forma completamente autônoma, uma peça de motor. O feito representa um avanço significativo rumo a um futuro no qual robôs poderão dividir o ambiente com trabalhadores humanos de forma mais natural e eficiente. E não é para menos: além da demonstração técnica, a Mercedes-Benz anunciou um investimento de milhões de euros na empresa e já está testando alguns exemplares do Apollo em suas fábricas de Berlim e da Hungria. Empresas do setor industrial, especialmente montadoras com décadas de experiência em automação, têm acompanhado de perto a evolução dos robôs humanoides. Isso porque, ao contrário dos tradicionais braços robóticos, que exigem estruturas fixas e caras, máquinas com formato semelhante ao humano oferecem flexibilidade incomparável.